Carta de Amor - A história d'eles - Mergulho
Vivo nas coisas de viver ao menos uma vez sem castigos ou panaceias de meninas bonitas feitas de encomenda.
Desenho no teu corpo a vida que vivi contada ao milímetro das coisas boas e más, dos erros, mágoas.
Passado. Nas cartas que escrevo e me revejo, um tom alongado de desejo e tu e eu somos amantes. Amores, paixões.
Mergulho nas memórias atadas em cartas e deixadas no fundo de uma gaveta perdidas achadas em noite de solidão.
Mergulho as minhas mãos e tiro a primeira carta. Lascívia, luxúria, desejo e posse.
Amor como alegras os meus dias, anda aqui pede-me qualquer coisa, deixa-me que te beije.
A segunda carta era de amor, profundo, inquietante e cego. Eu sei que tu ainda me amas - disse.
A terceira era de uma fugidia indiferença, daquelas que me gelam mais do que o frio e os glaciares.
- Eu sei, dizes.
Não inventei nada a história está toda lá, entre os papéis, os livros, as fotografias e a fita azul que usavas nos cabelos.
A quarta era uma nota de página, de um papel quadriculado, dum bloco A4 endereçado a algúem que deveria ser eu, mas não era. - Perdi-te o rasto.
Mergulho e acho o teu corpo nas mãos ao contacto da pele de um ente misterioso que me observa e ri.
Ri de mim.
Passo a passo afasto-me, e tu dizes: - Já sei de tudo!
Mergulho, sem tempo para te dizer: -ainda assim somos pessoas adultas e sempre pensei que voltarias para mim.
Mas não voltaste!
Desenho no teu corpo a vida que vivi contada ao milímetro das coisas boas e más, dos erros, mágoas.
Passado. Nas cartas que escrevo e me revejo, um tom alongado de desejo e tu e eu somos amantes. Amores, paixões.
Mergulho nas memórias atadas em cartas e deixadas no fundo de uma gaveta perdidas achadas em noite de solidão.
Mergulho as minhas mãos e tiro a primeira carta. Lascívia, luxúria, desejo e posse.
Amor como alegras os meus dias, anda aqui pede-me qualquer coisa, deixa-me que te beije.
A segunda carta era de amor, profundo, inquietante e cego. Eu sei que tu ainda me amas - disse.
A terceira era de uma fugidia indiferença, daquelas que me gelam mais do que o frio e os glaciares.
- Eu sei, dizes.
Não inventei nada a história está toda lá, entre os papéis, os livros, as fotografias e a fita azul que usavas nos cabelos.
A quarta era uma nota de página, de um papel quadriculado, dum bloco A4 endereçado a algúem que deveria ser eu, mas não era. - Perdi-te o rasto.
Mergulho e acho o teu corpo nas mãos ao contacto da pele de um ente misterioso que me observa e ri.
Ri de mim.
Passo a passo afasto-me, e tu dizes: - Já sei de tudo!
Mergulho, sem tempo para te dizer: -ainda assim somos pessoas adultas e sempre pensei que voltarias para mim.
Mas não voltaste!
Sem comentários:
Enviar um comentário